Vai-se a primeira pomba despertada…
Vai-se outra mais… mais outra… enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada.
Vai-se outra mais… mais outra… enfim dezenas
De pombas vão-se dos pombais, apenas
Raia sanguínea e fresca a madrugada.
E à tarde, quando a rígida nortada
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada.
Sopra, aos pombais de novo elas, serenas,
Ruflando as asas, sacudindo as penas,
Voltam todas em bando e em revoada.
Também dos corações onde abotoam,
Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;
Os sonhos, um por um, céleres voam,
Como voam as pombas dos pombais;
No azul da adolescência as asas soltam,
Fogem… Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais.
Fogem… Mas aos pombais as pombas voltam,
E eles aos corações não voltam mais.
Oown, adorei o poema =).
ResponderExcluirNão conhecia!
memorias-de-leitura.blogspot.com
Olá, que poema lindo, já li muitos poemas do Raimundo.
ResponderExcluirhttp://www.marcasliterarias.blogspot.com.br/
Nunca tinha lido nada dele, me interessei !
ExcluirLINDO poema! <3
ResponderExcluirUm beijo,
Luara - Estante Vertical
Lindo mesmo <3
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